O sinal mais evidente da ptose é a queda da pálpebra.
A ptose pode afetar um ou ambos os olhos. Pode estar presente ao nascimento (ptose congênita), ou pode se desenvolver gradualmente ao longo de décadas.
Às vezes a ptose é um problema isolado que muda a aparência de uma pessoa sem afetar a visão ou a saúde. Em outros casos, no entanto, pode ser um sinal de alerta que um problema mais sério. Uma ptose que se desenvolve muito rápido, em um período de dias ou horas pode sinalizar um grave problema médico.
Dependendo de quanto a pálpebra obstrui a visão, as pessoas com ptose podem ter dificuldade de enxergar. Às vezes as pessoas com ptose inclinam a cabeça para trás para tentar ver por baixo da pálpebra ou levantam as sobrancelhas repetidamente para tentar levantar as pálpebras.
O grau da ptose varia de uma pessoa para outra. Se você acha que pode ter ptose, compare uma foto recente de seu rosto com uma de 10 ou 20 anos atrás, e se você tiver, provavelmente verá uma diferença na pálpebra.
As pessoas que são portadoras de ptose palpebral geralmente reclamam de irritação ocular no olho afetado, dificuldade de fechar o olho completamente, fadiga ou dores de cabeça ao se esforçar para manter o olho aberto, obstrução da parte superior de visão e muitas vezes de visão dupla.
Quando estes incômodos passam do razoável está na hora de procurar um especialista, porque a cirurgia de ptose é bastante complexa.
Em pacientes com ptose adquirida ou secundária (casos de involução ou trauma, ptose associada à doença generalizada ou tumor), a cirurgia é recomendada quando as atividades do paciente são comprometidas pela oclusão do eixo visual, onde o campo visual superior é perdido, ou extrema fatiga à leitura, entre outras dificuldades.